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Meu filho está usando drogas. E agora, o que eu faço?

Meu filho está usando drogas. E agora, o que eu faço? Holms Detetive Agência

A difícil pergunta que muitos pais precisam fazer ao longo da vida dos filhos engloba muito mais do que a própria dependência em si, como explica o Dr. Rogerio Morihisa nesta entrevista exclusiva para o Portal Memória Olímpica. Falar sobre drogas implica, necessariamente, em discutir temas como prevenção às drogas, tratamento, problemas comportamentais, violência e o papel da família, dos professores e do Estado.

 


Médico pela Faculdade de Medicina de Marília e mestre em psiquiatria pela Universidade de São Paulo (USP), Rogerio Morihisa é especialista quando o assunto é prevenção e uso de drogas. Atualmente. Dr. Rogerio é professor convidado do CEFAC-SP e do Instituto Sedes Sapientiae, além de desenvolver projetos de prevenção ao uso de drogas e de tratamento para transtornos por uso de substâncias psicoativas.

 


Dr. Rogerio Morihisa também é coordenador do programa M.O. Social, do portal memoriaOlimpica.com, que aborda o tema das Drogas em escolas.

 


Memória Olímpica: Em relação à prevenção, qual a melhor forma para os pais conversarem com os filhos sobre drogas?

 


Rogerio Morihisa: Falar sobre drogas com os filhos deve fazer parte do processo educacional e emocional. A conversa deve ocorrer desde a infância até a fase adulta, levando em consideração as várias fases de desenvolvimento emocional e cognitivo pelas quais passam o ser humano. Os pais não devem ter medo de conversar sobre álcool e outras drogas de forma clara e franca. É importante criar um clima de conforto para se estabelecer um diálogo aberto e dar oportunidade para o jovem falar sobre o assunto é muito importante. A opinião dos pais deve ser sempre firme, deixando claro a eles seus valores a respeito do uso de drogas, mas sempre tomando o cuidado para não encerrar a conversa ao expô-los. É importante que os pais conversem com os jovens sobre as consequências do consumo de álcool e outras drogas no corpo, bem como na escola, no trabalho ou em outras situações. Para isso, é imprescindível que os pais possuam informações confiáveis a esse respeito, pois o conhecimento de boa qualidade é muito importante. Também recomendo que os pais mantenham um bom vínculo com o filho, respeitando sua liberdade. Caso contrário, ele poderá achar que está sendo reprimido ou controlado. Além disso, os pais devem acompanhar o desempenho do filho na escola, no trabalho e nas demais atividades, reconhecendo as dificuldades que ele apresenta, com relacionamentos, amigos e desempenhos, além das suas expectativas.

 


MO: O que caracteriza a dependência do uso de drogas, de forma científica?

 


RM: A dependência de drogas é uma doença mental, caracterizada por comportamento compulsivo e uso continuado da droga, apesar das consequências negativas e mudanças persistentes na estrutura e função do cérebro.

 


MO: A quais sinais os pais devem estar atentos para saber se os filhos usam ou não drogas?

 


RM: Os sinais iniciais de que o jovem pode estar envolvido com drogas podem ser percebidos em vários ambientes, como família, escola e meio social. No ambiente familiar, o jovem pode apresentar alternância do humor, tornar-se mais irritadiço e mais agressivo, verbal ou até mesmo fisicamente, e com tendência ao isolamento. Na escola, podemos observar a queda do rendimento acadêmico, o isolamento, a apatia ou desinteresse pelos estudos e o distanciamento dos colegas. Já no círculo social, o jovem passa a manter amizades com jovens com os quais ele antes não convivia, os “novos amigos”, e passa mais tempo na rua com eles, não falando ou evitando falar sobre eles com os pais. Em uma fase mais tardia do uso de drogas, os conflitos familiares se tornam mais graves, com queda importante do rendimento escolar e até perda de ano escolar e, em casos extremos, problemas com a justiça ou polícia. Em qualquer situação, o jovem sempre encontra uma justificativa para suas mudanças e nega a necessidade de ajuda.

 


MO: Como e quando intervir quando os pais descobrirem que seu filho está usando drogas? Quais medidas devem ser tomadas?

 


RM: O diálogo aberto e acolhedor é muito importante. É comum que os pais fiquem angustiados, aflitos ou mesmo desesperados e não saibam como abordar o seu filho. Gritar, brigar e ameaçar com internação são ações que podem piorar o problema e dificultar ainda mais o diálogo, que, certamente já está difícil há algum tempo. Tão logo os pais descubram que o jovem está usando drogas, é importante que o encaminhem para uma consulta com um especialista em dependência química, psicólogo ou psiquiatra, para avaliar o grau de envolvimento com a droga e as consequências deste consumo. Quanto aos pais, é imprescindível que eles também sejam orientados por um terapeuta familiar especializado em dependência química, pois o problema com as drogas afeta não somente o indivíduo que faz uso delas, mas toda a família.

 


MO: Qual o papel da família como um todo na prevenção e no acompanhamento quando um membro da família se torna dependente de drogas?

 


RM: A família é imprescindível tanto na prevenção ao uso de álcool e outras drogas como no tratamento das dependências. Na prevenção, é importante que a família promova um vínculo adequado com os filhos, tenha hábitos saudáveis de vida, dê todo o apoio possível aos filhos – mas sempre estabelecendo os limites necessários–, e promova atividades conjuntas, como almoçar ou jantar, sair, praticar esportes e lazer. No caso das crianças, é importante lembrar que os pais são o modelo dos filhos. Assim, suas palavras e conselhos devem ser condizentes com sua conduta e atitude. Nos casos de dependência, a participação da família no processo de tratamento é muito importante, pois ela também adoece junto com o individuo. É necessário buscar auxílio e orientação em grupos de ajuda mútua ou mesmo iniciar acompanhamento familiar especializado.

 


MO: Como o senhor vê as ações atuais do governo brasileiro em relação às drogas?

 


RM: No que tange à prevenção, muito pouco se faz na esfera governamental. Quanto ao tratamento, infelizmente os serviços especializados, os Centros de Atenção Psicossocial – álcool e drogas, não conseguem dar conta da demanda existente. É necessário entender que a dependência é uma doença com repercussões familiares, sociais, econômicas e judiciais e necessita de uma abordagem multidisciplinar e intersetorial. É necessário que as ações sejam conjuntas entre saúde, educação, segurança pública, assistência social, entre outros setores.

 


MO: Como abordar a questão das drogas nas escolas?

 


RM: A escola tem um papel fundamental no desenvolvimento sadio do adolescente e do adulto, pois contribui para a formação global do jovem e da sociedade. A educação não engloba apenas transmissão de conhecimentos, é muito mais do que informar. Educar é formar, é estar atento à parte afetiva e social da criança e do jovem. Todos os profissionais da escola devem estar voltados para a busca de um indivíduo e de uma sociedade com saúde. O papel da escola na prevenção é educar crianças e jovens a buscarem e desenvolverem sua identidade e subjetividade, promover e integrar a educação intelectual e emocional, incentivar a cidadania e a responsabilidade social, além de garantir que eles incorporem hábitos saudáveis no seu cotidiano. Neste contexto, e dado o fato de que a escola é um espaço para se desenvolver atividades educativas visando qualidade de vida e educação para a saúde, os programas de prevenção ao uso de drogas, tanto em nível universal como seletivo, podem e devem ser implantados nos ambientes escolares. As ações preventivas na escola podem ser orientadas por diferentes modelos, que não são excludentes entre si, e constituem guias de ação e sua combinação e adaptação são altamente desejáveis para melhor servir à realidade local. Alguns exemplos são o conhecimento científico, a educação afetiva, a oferta de alternativas, a educação para a saúde e a modificação das condições de ensino.

 


MO: Como a prática esportiva desde cedo pode influenciar e ajudar a manter as crianças e adolescentes longe das drogas?

 


RM: A inserção de hábitos saudáveis de vida desde a infância é uma das maneiras de se prevenir o uso de drogas na adolescência e vida adulta. Nesse sentido, a prática esportiva, sendo um dos muitos hábitos saudáveis que o ser humano pode adotar, funcionará como um fator de proteção contra o uso de álcool e outras drogas. É claro que ela sozinha não evitará que o jovem se envolva com drogas. Por isso, aliado ao esporte, eu recomendo o fornecimento de informações, de modo imparcial e científico, sobre os efeitos das drogas, com a capacitação dos treinadores/professores; a oferta de desafios e realizações, pois as práticas esportivas proporcionam isso; e contar com a participação dos pais ou cuidadores nesse processo.

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